WHO/BTS is convening a two-day meeting of this forum in March 2011, to highlight the importance of effective blood management for patient health and safety in health-care systems, consider barriers to its implementation and identify factors causing variability in transfusion practices in different countries. Lessons learnt and strategies to address the major challenges faced by both developed and developing countries in managing blood use for quality patient care will also be discussed. This forum is, jointly organized by the Sharjah Blood Transfusion and Research Centre and co-sponsored by the Government of the United Arab Emirates, to be held on 14─15 March 2011 in Dubai, United Arab Emirates.
Alternativas à transfusão
WHO
Global Forum for Blood Safety: Patient Blood Management
Supporting Patient Blood Management (PBM) in the EU
A practical implementation guide for hospitals
This PBM implementation guide was developed as a supporting tool for hospitals in the implementation of PBM at the operational level. It has taken inspiration from successfully implemented programmes in different parts of the world, recommending a well-recognised model for introducing change. It is acknowledged that alternative change management models could also be applied successfully. The guide focuses on how to implement the PBM concept in hospitals in a practical way, building on already recognised best practices (44-47). It does not aim to review the clinical evidence for PBM or to provide clinical PBM guidelines. A substantial list of publications that provide the rationale for PBM and that define good clinical practice supporting PBM is included at the end of this document. This guide is the result of the combined expertise of an international, multidisciplinary team of clinicians and PBM professionals and the collective experience gathered from a 30 month pilot programme for the implementation of PBM in five European teaching hospitals. The final goal is to support PBM as a sustainable standard of care across the EU. Given the multi-disciplinary and holistic approach required for PBM implementation, the guide is relevant for all medical professionals and organisations involved in caring for patients suffering from anaemia, blood loss and medical conditions that might require transfusion. It should stimulate hospital management to invest greater efforts in the evaluation and treatment of patients with low iron status prior to admission or surgery and should encourage transfusion stakeholders to take a fresh look at their professional fields and discover new opportunities for safely reducing the transfusion rate in their hospitals.
SAVE BLOOD, SAVE LIVES
Transfusions are one of the most overused treatments in modern medicine, at a cost of billions of dollars.
Transfusions are common procedures, at least in developed nations. In 2011, US doctors transfused 21 million units of blood and blood products; in the United Kingdom, the number was nearly 3 million. But although transfusions can be lifesaving, they are often unnecessary and are sometimes even harmful. “I think we were kind of brainwashed into thinking that blood saves lives, and the more you give the better,” says Steven Frank, an anaesthesiologist and
director of the blood-management programme at the Johns Hopkins Health System in Baltimore, Maryland. “We’ve gone 180 degrees, and now we think that less is more.”
Scientists are now recommending a more conservative approach to transfusions. But changing decades of established medical practice is not easy. Even when guidelines are clear, evidence suggests that clinicians often fail to follow them.
Implementação de Patient Blood Management (PBM) em Portugal
Avaliação do impacto
Os programas de Patient Blood Management (PBM), para além de visarem a melhoria dos resultados em saúde dos doentes, estão associados a um menor consumo de recursos e à redução de custos em Saúde.
Reconhecendo a importância desta temática e a elevada prevalência que a anemia apresenta no nosso país, a Associação Portuguesa para o Estudo da Anemia juntamente com a EXIGO Consultores, desenvolveram um modelo para avaliação do impacto da implementação de um programa nacional de PBM na saúde pública em Portugal.
A implementação de um PBM a nível nacional poderá representar um impacto substancial na redução da mortalidade intra-hospitalar e carga global das doenças associadas (DALY). Embora Portugal não seja um dos países Europeus com maior consumo de sangue per capita, um programa de PBM representará uma melhoria fundamental nos resultados em saúde relativos à utilização de transfusões e suas consequências na duração do internamento e na taxa de reinternamento.
Em suma, todos estes factores representam um elevado valor em termos de saúde pública, o que também implica um grande valor económico para o Serviço Nacional de Saúde, face à possibilidade de uma poupança substancial após um ano da implementação de um programa de PBM em Portugal.
Na eventualidade da implementação de um PBM em Portugal, a administração de ferro e a estratégia transfusional restritiva de concentrado eritrocitário seriam as intervenções de eleição de acordo com a opinião do grupo de peritos nacionais.
Norma Direção-Geral da Saúde nº 011/2018 de 11/06/2018
Gestão do sangue do doente; Patient Blood Management (PBM) em cirurgia eletiva
A cirurgia eletiva é aquela que não se reveste das características de urgência ou emergência, ou seja, quando o doente não está sob o risco de vida, podendo ser efetuada em data programada, desde que essa data não comprometa a eficácia da intervenção.
O conceito de “gestão do sangue do doente” (Patient Blood Management: PBM) corresponde a uma estratégia global de boas práticas de transfusão, que permite a melhor utilização do sangue e dos seus componentes. O PBM é um exemplo de medicina baseada na evidência centrada no doente que, otimizando e conservando o próprio sangue do doente, visa melhorar os seus resultados em saúde.
Existem Recomendações Europeias, publicadas em março de 2017, dirigidas aos Hospitais e Autoridades Nacionais de Saúde, que recomendam o PBM como estratégia a implementar.
Norma Direção-Geral da Saúde nº 038/2012 de 30/12/2012
Utilização Clínica de Concentrado Eritrocitário no Adulto
A transfusão sanguínea é essencial para o desenvolvimento da medicina moderna, e nas últimas décadas vários tratamentos médicos e cirúrgicos não podiam ter sido implementados sem recurso a esta terapêutica de suporte. Como qualquer outra terapêutica, está associada a riscos não negligenciáveis, é de disponibilidade limitada porque é uma terapêutica dependente do altruísmo dos dadores, e tem custos que devem ser conhecidos pelos médicos prescritores. É geralmente um procedimento seguro e eficaz, permite a correcção das deficiências hematológicas, prevenindo as suas consequências e quando corretamente indicada, o seu efeito benéfico ultrapassa largamente os riscos.
A avaliação da eficácia da transfusão e a monitorização dos efeitos adversos imediatos ou tardios, devem ser contemplados numa boa prática para a garantia de segurança adicional. Todos os aspectos da terapêutica transfusional têm sido alvo de investigação clínica e epidemiológica alargada e há inúmeras publicações em que as indicações clínicas dos diferentes componentes sanguíneos são avaliadas e estabelecidas sobre a forma de guias de
orientação ou normas de boas práticas. No entanto, a maioria dos estudos publicados e planeados com a finalidade de estabelecer limites para a transfusão de Concentrado de Eritrócitos, são estudos não randomizados pelo que os resultados devem ser interpretados de forma cautelosa. Assim, a decisão clínica sobre o recurso à terapêutica transfusional apesar de baseada em evidências ou estudos observacionais, será sempre um acto individualizado em
que a avaliação clínica é determinante e as orientações devem ser entendidas como uma ajuda para decisão e revistas sempre que haja novas evidências, ou novas descobertas neste campo do conhecimento.
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Alternativas que salvam vidas
Há transfusões de sangue indispensáveis, mas há, também, muitos casos em que podem ser evitadas. Habituados a ouvir que o sangue salva vidas tendemos a esquecer que essa é uma verdade inquestionável, mas apenas para casos particulares.
Casos em que os benefícios da transfusão ultrapassam os possíveis riscos e complicações. Casos sem alternativas. O sangue é precioso. E é preciso salvaguardá-lo por todos os que, sem escolha, dependem da transfusão de sangue.
Hoje, sabemos que há alternativas eficazes. Sabemos que muitas transfusões de sangue poderiam ser prevenidas. E sabemos que, em muitos casos, evitar a transfusão está associada a uma melhoria da saúde no curto e no longo prazo.
Há uma possibilidade de escolha que é sua e que passa por considerar as opções que permitem evitar a transfusão de sangue. Considere sempre as alternativas. Só depende de si.
Considere sempre as alternativas. Só depende de si.
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